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Minha pensão por morte foi NEGADA, e agora? Saiba como RECORRER!

A aposentadoria por morte, por vezes, pode ser negada pelo INSS. Felizmente, o beneficiário ainda pode recorrer e solicitar novamente.

A pensão por morte é um benefício previdenciário essencial para assegurar a proteção financeira dos dependentes de segurados falecidos do INSS.

No entanto, muitos solicitantes enfrentam o desafio de ter seu pedido negado, o que pode ser uma situação angustiante em um momento já difícil.

A seguir, entenda as regras da pensão por morte, os motivos comuns para a negativa do benefício e como reverter essa decisão.

Pediu pensão por morte, mas foi negada? Saiba o que fazer!
Pediu pensão por morte, mas foi negada? Saiba o que fazer! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / beneficiodoidoso.com.br

Principais normas da pensão por morte

Para ter direito à pensão por morte, os dependentes do segurado falecido devem atender a certos requisitos. O benefício é destinado aos dependentes de segurados que contribuíram para o INSS ou que estavam em período de graça.

Os dependentes são classificados em três categorias prioritárias: cônjuge ou companheiro, filhos menores de 21 anos ou inválidos, e pais ou irmãos menores de 21 anos ou inválidos.

A dependência econômica dos dependentes da primeira classe é presumida, enquanto os demais devem comprovar essa dependência.

O pedido de pensão por morte pode ser feito de forma remota pelo portal Meu INSS, exceto em casos que exigem comprovação presencial.

A duração do benefício varia de acordo com a idade do dependente na data do óbito e o tipo de beneficiário.

Para cônjuges e companheiros, a duração pode ser de 4 meses a vitalícia, dependendo da quantidade de contribuições e do tempo de casamento ou união estável antes do falecimento. Para filhos, a pensão é devida até os 21 anos, salvo casos de invalidez ou deficiência.

Saiba mais: Idosos DEPENDENTES também podem ter acesso à pensão por MORTE? Entenda as regras!

Motivos comuns para a negativa da pensão por morte

Existem vários motivos pelos quais um pedido de pensão por morte pode ser negado. Um dos motivos mais comuns é a falta de comprovação da união estável.

Em muitos casos, casais não formalizam sua união e, sem provas suficientes, o INSS pode negar o benefício.

Para evitar isso, é essencial apresentar uma variedade de documentos, como certidão de nascimento de filhos comuns, declarações de imposto de renda, correspondências enviadas para o mesmo endereço, entre outros.

Outro motivo frequente é a ausência da qualidade de dependente. Dependentes precisam comprovar seu vínculo com o segurado falecido. Para cônjuges e filhos, isso pode ser feito com certidões de casamento ou nascimento.

Para outros dependentes, como pais e irmãos, é necessário comprovar a dependência econômica com documentos como declarações de imposto de renda, transferências bancárias e comprovantes de pagamento de despesas.

A falta da qualidade de segurado do falecido no momento do óbito também pode resultar na negativa do benefício.

Isso ocorre quando o falecido não estava contribuindo para o INSS ou não estava no período de graça, que é o tempo em que o segurado mantém a qualidade de segurado mesmo sem contribuições.

Para evitar essa negativa, é importante verificar o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) do falecido e assegurar que ele estava contribuindo ou dentro do período de graça.

Veja mais: Desconto Indevido na aposentadoria ou pensão? Saiba Como Resolver!

Como reverter a decisão e receber concessão

Se o pedido de pensão por morte for indeferido, existem medidas que podem ser tomadas para reverter a decisão.

A primeira opção é entrar com um recurso administrativo no próprio INSS, explicando os motivos pelos quais a decisão está incorreta.

Esse recurso deve ser bem fundamentado e acompanhado de toda a documentação necessária para comprovar o direito ao benefício.

Outra opção é ingressar com uma ação judicial com o auxílio de um advogado especializado em direito previdenciário.

Esse processo judicial pode ser uma alternativa eficaz quando o recurso administrativo não é suficiente. É essencial apresentar o indeferimento administrativo como parte do processo judicial.

Para ter sucesso na reversão da negativa, é crucial estar bem informado sobre os requisitos legais e apresentar uma documentação robusta.

Manter-se atualizado sobre as mudanças na legislação previdenciária e buscar orientação de um advogado pode fazer toda a diferença.

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Nicole Ribeiro

Formada em Letras - Português pela Universidade do Estado de Minas Gerais, redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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